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Vendi a Felicidade

Wednesday, November 23, 2016

Apesar de não me andar a esforçar muito, por razões sentimentais, lá acabei por finalmente vender a Felicidade trocando-a pelo vil metal (dinheiro).


Vai fazer feliz um moço estudante das ilhas que a usará para fazer o seu percurso de poucos kms entre a casa que habita e a faculdade onde estuda. 

Espero vê-la a rolar um dia nessa nossa capital espalhando a felicidade inata a quem anda de bicicleta.

A todos vocês que tem bicicletas nas garagens e arrecadações a apanhar pó: ou as usam ou as vendem, elas são feitas para rolar no asfalto!

Comparar o incomparável

Sunday, August 21, 2016

A propósito de uma simples, mas repetida, conversa cordial num dos grupos do facebook que sigo/participo, eis que que sobre a possibilidade hipotética e longuínqua de alteração da lei, nomeadamente do Código da Estrada, para que os sinais luminosos de vermelho fossem para as bicicletas equiparados a um simples STOP ou sinal  intermitente logo um conjunto de pessoas se insurge afirmando que a lei é para todos e todos a devem respeitar, e tal e coiso...

No mundo "civilizado" (no que diz respeito ao uso de velocípedes como meio de transporte e deslocação) já há muito que se mudou o paradigma permitindo que os semáforos vermelhos tenham distintos objectivos consoante o tipo de veículo.
Ver artigo Should cyclists be allowed to run red lights?

O que fazer nesta situação?
Cumprir, desobedecer ou mudar a regra instituída para se adaptar à realidade?


As leis mudam-se para se adequarem às realidades e necessidades, nada é escrito na pedra, basta pensar e ponderar as vantagens e desvantagens...

Como em Espanha, esse país bué longe daqui, onde já é permitido por lei a ultrapassagem de velocípedes mesmo com o traço contínuo.


As responsabilidades e as situações não são iguais, logo os deveres e direitos também não podem ser medidos pela mesma bitola. Noutros países já há muito se avançou, nós por cá ainda estamos na mesma, como a lesma.

...e ainda há dias numa dessas conversas outra pessoa dizia que se calhar a agressividade dos condutores para com os ciclistas no trânsito é porque estes não são obrigados a ter carta de condução, seguro e pagar um imposto de circulação.

Sobre esta opinião, desinformada, não há muito a debater... Eu tenho carta de condução, por acaso tenho seguro, e segundo este excelente post o custo de IUC que teria de pagar é de 1 cêntimo.
E não é por isso que os condutores de veículos motorizados tem mais cuidado ou respeito para comigo quando circulo respeitando o Código da Estrada.

E já agora só sobre essa falácia da carta de condução:
"Por dia são apanhados 23 portugueses a conduzir sem carta"
"Quase 18 mil condutores ficam inibidos de conduzir todos os meses"
"13 mil detidos sem carta. No exame de código 40% chumbam"

E só para dar uma ideia, já que opinões e entendimentos todos temos, ficam aqui uns números para pensar um bocadinho...

Que estão no Relatório de Sinistralidade Rodoviária ANSR

Enquanto não se entender o problema nunca mais se arranja a solução...

Yehuda está de volta!

Tuesday, June 28, 2016

Há muitos muitos meses reparei no Facebook do Yehuda Moon que haviam tiras que nunca tinha visto. Estavam de volta!! :)

Pouco tempo depois no Kickstarter sugiu a possibilidade de apoiar o projeto com uma série de opções... apesar de ser um pouco puxadote, e depois de muito ponderar apostei dinheiro numa das possibilidades (volume 5 + volume 6 + boné) e finalmente chegou!! Me very happy! :)


O volume 5 apesar de já não ser novo estava esgotado e com esta iniciativa consegui os dois volumes!

E autografados... Que nice!


O boné é muita catita! Ainda há pouco tempo andava no site da Rasto a namorar este tipo de bonés, só pela piada... mas são carotes.


É só mesmo pela piada do boné vintage de ciclista :)


Com a encomenda veio também um autocolante e um postal de um advogado especialista em questões jurídicas sobre o uso da bicicleta... muito bom!!



E agora vou deliciar-me a ler as tirinhas do Joe, Yehuda, Grail e companhia...

Informar por aí

Monday, May 23, 2016

Já que as autoridades e entidades responsáveis não fazem o que lhes compete vai de que temos de ser nós a explanar que para se ultrapassar um veículo é preciso cumprir o artigo 38.º do Código.
Mais a mais se for um velocípede!



Ver aqui o Código da Estrada

SUBSECÇÃO II Ultrapassagem

Artigo 38.º Realização da manobra

(...)
2 - O condutor deve, especialmente, certificar-se de que:

a) A faixa de rodagem se encontra livre na extensão e largura necessárias à realização da manobra com segurança;

b) Pode retomar a direita sem perigo para aqueles que aí transitam;

c) Nenhum condutor que siga na mesma via ou na que se situa imediatamente à esquerda iniciou manobra para o ultrapassar;

d) O condutor que o antecede na mesma via não assinalou a intenção de ultrapassar um terceiro e veículo ou de contornar um obstáculo;  

e) Na ultrapassagem de velocípedes ou à passagem de peões que circulem ou se encontrem na berma, guarda a distância lateral mínima de 1,5 m e abranda a velocidade.

3 - Para a realização da manobra, o condutor deve ocupar o lado da faixa de rodagem destinado à circulação em sentido contrário ou, se existir mais que uma via de trânsito no mesmo sentido, a via de trânsito à esquerda daquela em que circula o veículo ultrapassado.

4 - O condutor deve retomar a direita logo que conclua a manobra e o possa fazer sem perigo.

5 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 120 a € 600. 


É que ainda os estou a ajudar a perceber que podem evitar uma pesada multa...!
Deviam era agradecer.

Mas no fundo, no fundo, não tem a ver com o cumprir ou não o código, tem a ver com a segurança das pessoas que circulam na via pública e que ao contrário de um automobilista quem vai a pé ou de bicicleta não tem a mesma proteção... no fundo tema a ver com o respeitar a vida humana! Respeito pelos outros, segurança para todos!

"Ah e tal, o que é isso do MUBi?"
É ir ver a www.mubi.pt e descobrir.

Em segurança!

Thursday, April 14, 2016

Andou há poucos dias a circular nas redes sociais um video de uma jovem com óculos escuros e filmado dentro do seu veículo em que discorria veneno sobre os ciclistas e utilizadores de bicicleta que abusavam e ocupavam a sua via impossibilitando a normal fluidez do trânsito.

Ora como uma bicicleta é um veículo de pleno direito subentende-se que a senhora se referiria ao trânsito motorizado, nomeadamente o seu uso particular do automóvel e não de um autocarro de transporte público cheio de gente.

Não consegui perceber se o vídeo era um sketch satírico ou era uma verdadeira afirmação das suas verdades e opiniões, mas seja como for parecia ser uma verdadeira amálaga de idiotices e parolices. Algumas delas que roçavam o incentivo à violência e atentado ao bem-estar físico dos ditos utilizadores de bicicletas no espaço público - essa corja de malfeitores.

Coisas como "só eu sei o que me aguento para não atropelar/matar nenhum" ou mesmo "deviam era ir todos para o Alasca e deixar passar quem quer ir trabalhar"! Enfim...

As redes sociais ficaram inflamadas!

Há neste tema vários problemas:

Um é a completa falta de respeito pelo próximo - "o meu umbigo e mai lindo que o teu logo eu é que tenho importância, nem que te mate!".

Outro é a própria falta de informação sobre os direitos e deveres que cada um deve ter na utilização partilhada da via pública - "as bicicletas não devem andar a passear na minha estrada, que é só minha!".

E outro ainda é a escravidão que somos quase todos obrigados a ter direta/indiretamente por diversos factores ao "Rei Carro", o que leva os menos audazes a não procurarem alternativas - porque o carro é um bem de primeira necessidade - "eu preciso de me deslocar no meu carro".

Para quem usa a Avenida da Marginal é normal que apanhe bicicletas, aquilo não é uma autoestrada! Se não quer apanhar bicicletas pode sempre usar a A5, essa autoestrada dedicada e exclusiva a veículos motorizados e onde "bicicleta não entra" - será que também fará um vídeo a dizer que os outros carros deviam ir todos para o Alasca??


Outra forma de evitar essa corja de malfeitores amigos do ambiente é ir de comboio! Claro que convêm que o Estado e as demais entidades responsáveis também apostem nesse meio de transporte e tudo façam para que seja este o meio primordial e não a "alternativa pobre".


E assim porque há muita gente mal informada ou simplesmente apedeuta é que é preciso ajudar a passar a mensagem.

Nova TSHIRT exclusiva para ensinar o que deveria ser o respeito na estrada.

Só custa 9€ + portes e ajuda a causa!  Cerca de 2€ revertem para a MUBi para continuar a lutar pelos direitos dos utilizadores vulneráveis, porque ao contrário de outras associações e clubes não há um lobby a apoiar e a suportar financeiramente o trabalho voluntário de todos os que dispensam o seu tempo para fazer um mundo melhor.

É só ir aqui a este link:
https://www.teezily.com/mubicampaign

E fazer todo o processo de compra online. Compre para uma amiga, namorado, prenda de anos de um colega, de dia da mãe, mas faça um pequeno esforço para ajudar a passar a mensagem!

Se não tiver Cartão de Crédito ou PayPal pode sempre gerar um cartão de crédito temporário e com limite de valor via MBNet numa qualquer caixa Multibanco! Não há desculpas!



A campanha acaba dia 29 de Abril de 2016.

Que coisa mais linda...

Friday, April 8, 2016

"Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar..."

Garota de Ipanema / Caetano Veloso










A Romana não é uma bicicleta! A Romana é uma gazela a pedais!

Nem sabem o quando me arrependo... de não a ter comprado mais cedo.

A review será feita em breve quanto tiver mais kms de utilização, mas para já ficam as fotos da menina que não deixa ninguém indiferente quando passa a rolar qual Garota de Ipanema.

Passagens não é para «passar»?

Tuesday, April 5, 2016

Hoje tive de ir a Lisboa e fui na minha nova menina, a Romana! :) Very niiiceee!

Ao passar pela ciclovia que ladeia a Avenida Calouste Gulbenkian em Lisboa tive uma boa surpresa... Finalmente depois de terem alcatroada a estrada Rua Armando Cortez já há muito muito tempo lá repintaram a passadeira. A-LE-LU-IA!

Já tinha falado do tema aqui neste meu post do "The green bullet e certos pormenores nas ciclovias" por ser algo que é de uma grande incompetência das entidades competentes (gioco di parole) só pensarem na mobilidade motorizada (convêm reler para relembrar o tema).


Acreditem que não são pormenores, pois há tempos ia eu no sentido trabalho/casa quando vejo um casal de nórdicos (eram loiros!) a quedar-se no passeio e a olhar para um lado e para o outro, para cima e para baixo à procura de uma passagem correta... e só se atreveram a passar a estrada porque me viram a fazê-lo de bicicleta. "Uma vez em Roma, sê Romano" - presumo que terão pensado.
E naquele gancho é sempre complicado de atravessar quer de bicicleta quer a pé.



Mas depois do entusiasmo inicial, veio a minha natural estupefação.
"Tanta sinalização?!" mas o Vereador da Mobilidade não andava a limpar os obstáculos e estorvos que pululam pelos passeios?! (ora contem-os lá...)
Notícia do DN: "Lisboa retira obstáculos de seis ruas para ser mais fácil andar a pé"

E mais, se acabaram de pintar de fresco porque raio se há uma ciclovia de um lado e outro não pintaram na mesma uma passagem de velocípedes?

Diz assim o documento da ANSR sobre o último Código da Estrada:

"Promove-se ainda a mobilidade sustentável, reconhecendo-se os benefícios da mesma para a saúde e para o meio ambiente, introduzindo-se profundas alterações ao regime de circulação dos velocípedes. A título de mero exemplo,: (i) Os utilizadores de bicicletas passam a poder circular nas bermas, desde que não ponham em perigo ou perturbem os peões que nelas circulem; (ii) os condutores devem ceder a passagem aos velocípedes nas passagens assinaladas; (iii) os veículos motorizados quando efetuam uma ultrapassagem a um velocípede devem guardar deste uma distância lateral mínima de um metro e meio; e, por último, (iv) com alguns condicionalismos, os ciclistas podem circular a par."
in Código da Estrada

Cumássim? "Promove-se"?! Então mas neste caso "obrigam" (por decreto, mas ninguém cumpre estas imbecilidades) a desmontar da bicicleta, até tem um STOP novo para ajudar a forçar o ponto, pois a ciclovia "acaba" num passeio seguido de uma passagem de peões, que "obriga" a desmontar para atravessar, para depois ter mais um metro de passeio e ter 10 metros de ciclovia e depois umas chapas metálicas no chão onde indica passeio (em calçada portuguesa de pedrinhas soltas) a partilhar com peões num espaço reduzido?!

Mas como "promovem"? Mas comem cocó às colheres ou são mesmo burros? Isto promove o quê? Só se for a desobediência às regras pois fazem puto de sentido... Se nas passagens mais à frente na Praça de Espanha até fizeram bem com a passagem de peões e a de velocípedes ao lado porque é que aqui fizeram mal? Não tem esperto no cabeço?

Mais... fiquei recentemente sabedor via esta conversa da MUBi aqui no Fórum (este fórum é muito bom, e ao contrário das conversas dos facebooks e afins fica facilmente pesquisável para consulta e histórico) que se eu quiser, porque até tenho à vontade e traquejo, não posso usar a estrada mas sou obrigado a usar aquela ciclovia? É que nesta parte aquilo dificilmente se pode chamar uma ciclovia... eu quero ir trabalhar não ando a passear a ver as vistas... preciso de me deslocar com rapidez e em segurança, mesmo que seja a 20km/h.

Não é uma passadeira antiga, foi acabada de pintar, os sinais acabados de colocar... (recentemente entenda-se, não sei precisar quando foi feito pois desde Dezembro que não passava ali).
Mais, se é uma zona 30 (tá lá o sinal, mas muitos não cumprem) porque não fazer uma passadeira elevada e assim facilitar efetivamente a mobilidade sustentável e obrigando o trnasito motorizado a cumprir os 30km/h?

Como é que esta gente responsável acha que anda a promover a mobilidade sustentável?!

Coincidência das coincidências o meu amigo que me tirou as fotos no post do "The green bullet" e que na altura ia de taxi, hoje também me viu na mesma zona comentou o meu post matinal no facetas a questionar se hoje era dia de ir ou não de bicicleta por causa do tempo: "Foste de bike. Vi-te passar na Gulbenkian e a mandar vir com alguma coisa. (PS: o vermelho fica-te bem)."
Estava a mandar vir com um automobilista que depois de eu esperar no semáforo vermelho na passagem de velocípedes resolveu ficar parado em cima da mesma quando abriu o verde para mim como se eu é que tivesse de andar a fazer gincanas porque eu ando a "passear de bicicleta" e ele vai no seu carro pagador de impostos e seguro e com matrícula para o trabalho...

Calças para andar de bicicleta?

Sunday, April 3, 2016

Cada um deve vestir aquilo que quiser para o seu percurso de bicicleta, se for casa/trabalho ou trabalho/padaria ou escola/casa ou outro qualquer... não há vestuário próprio, e não é preciso nem ir todo casual nem todo licrado. O que importa é ir, com o que se sentir bem.

Eu costumo levar a roupa do trabalho da cintura para baixo, e da cintura para cima levo uma tshirt, ou camisola mais quente quando está frio ou impermeável quando está de chuva, e mudo para uma camisa/pólo no destino que transporto na "bagageira" da bicla ou previamente deixei no local de destino em dias anteriores.

Mas uma "maleita" que me tem assolado é que não ganho para calças!


Já rasguei umas 4 calças na zona que assenta no selim... calças boas, quer da Lion of Porches (2) ou da Mike Davis ou da Nautical Wear - tudo marcas made in PT mas com nomes estrangeiros para vender mais ou para parecer bem.

Quatro calças perfeitamente em bom estado rasgadas pelo roçar no selim e irremediáveis para uso no dia-a-dia, a não ser que volte a moda grunge em força (e que parece estar de volta mas já não tenho a idade para isso)!

Vai que decidi tratar de comprar uma especiais para commute de bicicleta e lembrei que há uns anos ouvi falar que a Levi's tinha uma linha especial para este fim.
Bem procurei mas parece que já não fazem essa linha de calças com o detalhe do reforço na zona onde assenta o rabo no selim, apesar de continuarem com a linha Levi's Commuter:
http://www.levi.com/PT/pt_PT/category/men/collections/levi-collections-commuter
Mas calças a 110€?! Vai lá vai...

Então continuei à procura e descobri a Rasto, do português Geraldo Cirineu.
http://www.rasto.pt/
https://www.facebook.com/rasto.pt/

Marca portuguesa e com nome em bom português que confeciona pelas mãos de um jovem estilista peças focadas para o uso do ciclista urbano.

Os preços não são muito convidativos com calças entre os 65€ e 70€ mas apanhei uma promoção e resolvi comprar dois pares por 45€ cada já com os portes de envio. Niceee!

Depois de uma troca de questões e respostas no facebook da Rasto com, presumo, o Geraldo, lá me decidi a fazer a compra e em 3 dias tinha as ditas.



Os detalhes que as mesmas tem e que foram a razão da compra:
  • Reforço na zona do selim.
  • Reflector rasto visível ao dobrar.
  • Cinta mais subida nas costas.
  • Bainhas ajustáveis.
Composição:
  • 75% Algodão
  • 23% Poliéster
  • 2% Elastano




Agora que voltei aos commutes, timidamente, já tive finalmente possibilidade de as experimentar, e fazem exatamente aquilo que se propõem como produto diferenciador.

São muito elásticas, no primeiro dia que as usei chuviscou e pareceu-me que não ensoparam, tem o pormenor da cinta ligeiramente subida para não fazer aquelas figuras que alguns fazem de insinuarem partes privadas, e o pormenor do velcro para "atar" a calça no tornozelo de um lado e o reflector no outro (mas acho que a parte do mecanismo do velcro poderia ser melhorado),


O reforço na zona do selim só com o tempo se verá se funciona ou não... espero que sim pois se assim for comprarei mais, sempre a fomentar a nossa economia.


Fica a dica!

Junta a tua voz a outras

Tuesday, March 15, 2016

Um árvore não faz a floresta, mas uma floresta tem muitas árvores.
Isto a propósito de que se queremos mudar alguma coisa temos de meter a "mão na massa", não basta apenas dar opinião e comentar assuntos (não que isso seja criticável ou desprezivel)... mas para fazer acontecer é preciso mais! Ativismo do comentário não chega...

(tenho um amigo que me diz que há muita gente que trabalha como "Indignados do Facebook")

As leis não nascem por espontaneidade, as regras não se criam por ser simplesmente lógico, as mentalidades não se formam por osmose, a informação não fluí por desejo... são precisas pessoas, e horas de trabalho e empenho para que se vejam resultados práticos. E às vezes esses resultados tendem a demorar, ou saem gorados, mas a inação é que não resolve nada.

Um voz dificilmente será ouvida, mas muitas vozes fazem a força, fazem a diferença.

Pareceres, análises técnicas, cartas, reuniões implicam tempo e dedicação, implicam trabalho, vontade, cooperação, tentativa e erro, troca de ideias e debate...

Isto a propósito da causa que nos move a alguns de nós... fazer um mundo melhor para todos!

E no concreto fazer com que a possibilidade de usufruir de meios de transporte suaves, a bicicleta em particular, seja uma realidade na nossa sociedade, país, cidade, vila ou bairro e não apenas uma utopia que acontece lá nas Dinamarcas e Holandas, e em Espanha esse país longínquo...

Juntem as vossas vozes, juntem-se a quem também dedica tempo a estas causas!
Por nós, pelos nossos filhos, pais, avós, pelos vizinhos, amigos, colegas de trabalho, pelas pessoas, pelo ambiente, pela economia, pelas razões que vos tocarem...

Há um conjunto de associações que tem feito muito mas podem fazer ainda mais, a saber algumas que tenho conhecimento:

Ciclaveiro : http://ciclaveiro.pt/

Braga Ciclável : http://bragaciclavel.pt/

Coimbr'a pedal : http://pedal.madeincoimbra.org/

Federação Portuguesa de Ciclismo e Utilizadores de Bicicleta : http://www.fpcub.pt/

Federação Portuguesa de Ciclismo : http://www.uvp-fpc.pt/

MUBi Mobilidade Urbana em Bicicleta : http://mubi.pt/ e http://forum.mubi.pt/


Eu sou sócio da FPCUB que tem um custo anual mas faculta um seguro que acaba por cobrir o valor da quota, não tenho tido muita intervenção ou ação nesta associação, mas já recorri à mesma para esclarecimentos e apoio em determinados temas relacionados com a mobilidade em bicicleta.

Sou associado da MUBi desde há um ano e tenho dado, dentro da minha disponibilidade e capacidades, algum do meu tempo a trabalhar nas causas, iniciativas e ações da mesma, e que movem os restantes voluntários que representam a massa viva desta associação. Muitos deles que nunca vi em carne e osso, apenas trocamos ideias e trabalhamos no mundo virtual para materializar projetos e iniciativas no mundo real.


Como funciona a MUBi?
A MUBi adoptou um modo de organização horizontal, colaborativo e sem hierarquias, e a Direcção formal eleita delega num órgão colegial (a Core). As decisões são, preferencialmente, tomadas por consenso depois de um período de debate na Core.

Existem 2 canais de comunicação interna:
- O Fórum da MUBi onde todos os sócios são convidados a inscrever-se e a participar nos debates e onde os membros mais ativos e pertencentes a Grupos de Trabalho têm um acesso exclusivo a alguns debates de tomada de decisões;
- O email é usado para divulgar a Newsletter, a marcação da Assembleia Geral e algumas iniciativas em que precisamos de apoio dos sócios.

Em termos de comunicação externa, pública, além do site, a MUBi mantém presença em algumas redes sociais: Facebook, Twitter, Youtube, Linkedin e Pinterest.

Como te podes tornar sócio?
É gratuito, sem quotas e basta preencheres o seguinte formulário: http://mubi.pt/junte-se-a-nos/faca-se-socio

Como podes colaborar?
Por ordem de compromisso e actividade (todas as ajudas são importantes):
- Podes acompanhar a MUBi nas redes sociais, fazer "like", partilhar e comentar as publicações nas redes sociais.
- Podes partilhar artigos da MUBi em grupos de utilizadores de bicicleta e relacionados com o tema no facebook.
- Podes convidar amigos para subscreverem a página da MUBi no facebook.
- Podes tornar-te sócio e participar activamente no fórum da MUBi.
- Podes juntar-te a um Grupo de Trabalho que já exista enviando uma PM (Mensagem Pessoal) ao coordenador do GT.
- Podes juntar-te ao grupo de gestão da MUBi - a Core.


Especialmente para aqueles meus 3 ou 4 amigos (vocês sabem quem é que eu estou falar!) que até partilham os mesmos ideais (será que são utopias? nã!) quando é que deixam da conversa de café e passam a dar "sangue" às causas?

Bora lá! Não digo que seja fácil... mas pior não faz!

"No man (or woman) is an island!"

("I am an island. I am bloody Ibiza!" - Hugh Grand, About a boy, 2002)

La mia Romana

Sunday, March 6, 2016

"Todos os caminhos vão dar a Roma."

Depois de muito procurar, ler e informar-me acabei por me esticar no orçamento inicial e resolvi adquirir uma bicicleta eléctrica nova.

A escolhida foi a Lombardo Roma Uomo com motor eléctrico da Bosh Active Line (bateria de 400 Wh). Ver aqui no site oficial da Lombardo Bikes o resto das especificações.


Obviamente que tinha de a batizar... A Romana!
Da maneira a que todos os caminhos vão dar a Roma esta minha bicicleta "Romana" vai trilhar muitos caminhos!  (não confundir com a famosa cantautora de música popular portuguesa).

"Fosgassssseee! Tanto dinheiro... tu é maluco?"
Concordo... o custo médio de um veículo motorizado é absurdo! Não sei se estes valores do "AutoCusto" estão certos:


... mas eu fiz as minhas continhas só com portagens e combustível, pois efetivamente não vou deixar de ter carro e mota, por enquanto, portanto vou continuar a ter de pagar seguros e manutenções.

Mas a juntar a estas contas há também o gozo e prazer de pedalar ao invês de gastar 50€/mês num ginásio e o tempo que não se perde nas filas de trânsito, tipo isto que acontece TODOS os dias pelas 9h e pouco na A5 de Lisboa-Cascais-Lisboa:


E por conseguinte achei que seria um bom investimento. Dito e feito, bicicleta encomendada, chegou passado umas semanas pois ainda estavam a fabricar as ditas lá em Itália. (E sim, procurei muito mas não encontrei nada made in PT que tivesse o mesmo custo/qualidade - eu sou pela compra do que é nosso, quando faz sentido, não é cegamente só por ser feito cá.)

Comprei a bicla nova na BeElectric, em Cascais, e todo o processo foi muito profissional e competente. Apenas tenho um tema para resolver na bicicleta que se tratou da luz traseira que veio estragada e que estou à espera da peça de substituição. De resto foi tudo impecável...

Ainda só dei umas voltinhas na mesma, pelo que deixo para outro post a análise à Romana, agora ficam algumas fotos das primeiras voltinhas. Batismo feito parcialmente debaixo de aguaceiros pelo que deu para testar os paralamas e tudo... chasing the rainbows!








Entretanto preciso de espaço na garagem, e como tal tenho a Felicidade à venda.


É uma praga...

Wednesday, November 25, 2015

...quase de proporções tão biblícas com a dos gafanhotos - mas para melhor!

Lisboa está repleta de bicicletas e ciclistas urbanos. Não há rua (no coração da cidade) que não tenha uma em movimento, deslizando no asfalto, calçada ou ciclovia.


Todos estes dias solarengos de novembro estão polvilhados de bicicletas de todos os tamanhos, preços e feitios, e sobretudo de gentes diferentes - do mais miúdo ao graúdo, dos desportistas aos executivos de fato, das miúdas adolescentes às senhoras elegantes de saia e tacão.
Multitude de gente!

As pessoas estão com vontade de agarrar esta forma de deslocação, mas deveriam as entidades competentes fazer mais e potenciar este meio suave e ativo (económico, sustentável, amigo do ambiente) com infraestruturas e mecanismos que fizessem com que a adopção fosse mais célere e simples.


O problema de mais gente a enveredar por esta forma de deslocação é que algumas pessoas não o fazem corretamente, não respeitando certa sinalização, circulando em conflito com os peões nos passeios, não usando luzes à noite... é algo que tem ainda de amadurecer na cultura do novo ciclista urbano, mas hei ninguém nasce ensinado! Baby-steps!


Ontem no commute para casa encontrei o "Tio Irritado" a rolar vagorosamente e ao comentarmos que realmente Lisboa estava cheio de bicicletas a rolar ele sorriu e diz: "Potenciais clientes!"
(ele tem uma oficina que já mencionei aqui: VeloCorvo)

Venham elas! Venham as bicicletas! Invadam!

 

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