Estudo Ciclovia Alfragide > Lisboa v1.0

Friday, January 2, 2015

Recentemente fui desafiado a tomar as rédeas de uma solução para o percurso que tanto venho bradando que tem de ser melhorado e como tal resolvi meter no "papel" as minhas ideias básicas e leigas sobre o tema.

Espero que desperte vontade nos demais e até me leve a mim a perseguir o tema com as entidades que tem responsabilidades no tema.


Podem ver a v1.0 do documento clicando aqui

ATENÇÃO:
Esta é uma possível proposta para solucionar aquele percurso, mas depois de ter lançado este repto já muitas outras ideias andam a circular, tais como outros desenhos de ciclovias, reduzir o volume de transito ou até criar naquela estrada um corredor BUS e apenas com acesso motorizado aos residentes. Esta minha proposta é um ponto de partida, não é necessariamente o ponto de chegada.

Espero que em conjunto com a MUBi ou a FPCUB, ou com as duas, se consiga fazer a obra acontecer sensibilizando quem de direito.

Se tiver um testemunho que possa facultar para anexar a este ou outro estudo por favor colocar nos comentários deste post.

Exemplo:
"Eu nome tal, residente em tal e com trabalho em tal, usando a bicicleta como meio de transporte e sendo utilizador do percurso tal e tal penso que dada a experiência tal e tal deveriam ser feitas as tais e tais melhorias."

Eu sozinho não sou nada, mas muitos e juntos podemos fazer com que algo mude, para melhor.

Por favor dê o seu singelo contributo, são apenas umas dúzias de palavras...

OBRIGADO!

22 comments

  1. Também defendo a criação dessa ciclovia! deixo aqui então o meu testemunho:
    O meu nome é Júlio, tenho 37 anos, resido em Algés e trabalho em Lisboa. Comecei a usar a bicicleta nas minhas deslocações diárias neste trajecto em 2008. No inicio fazia-o pontualmente, depois semanalmente e assim fui gradualmente aumentando o uso da bicicelta até que, em 2013, a bicicleta passou a ser o meu veículo de transporte principal.
    No percurso que faço regularmente entre Algés, Campolide e Estefânea, o troço entre a rotunda de Pina Manique e a rotunda da Decathlon de Alfragide é, de longe, aquele que mais me preocupa por não oferecer condições de segurança. São frequentes as infracções dos automobilistas ao circularem em excesso de velocidade e sem guardar a necessária distancia de segurança das bicicletas! A ausencia de iluminação agrava, e muito, os problemas de segurança daquele troço. Defendo por isso que sejam tomadas medidas de acalmia de tráfego, de iluminação e de criação de uma ciclovia que, dadas as caracteristicas do local, é a solução mais eficaz para garantir a segurança de quem utiliza aquele trajecto e que irá simultaneamente fazer a ligação com a ciclovia da radial de benfica e assim com a restante rede ciclável de Lisboa.

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  2. Conheço bem este troço, e tenho pedalado por aqui ocasionalmente, com a mesma ou pior sensação que tenho quando ando de bicicleta pela Av. Marginal ... especialmente à noite. Talvez seja dos sítios onde pedalo mais depressa para sair rapidamente de lá e não estaria confortável em levar os meus filhos e mulher neste percurso pois a perceção de insegurança é tremenda com carros a circularem a velocidades excessivas, a via está desenhada só com o tráfego motorizado em mente (vias largas, raios de curvatura largos, muito asfalto e falta de medidas de acalmia do tráfego).

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  3. Sou o Paulo Ribeiro e tenho 33 anos. Moro nas Avenidas Novas de Lisboa e trabalho como engenheiro informático em Alfragide.

    Desde 2010 que passei a usar a bicicleta como o meu meio de transporte diário entre casa e o trabalho. No meu caso a bicicleta permitiu-me poupar tempo significativo nas deslocações que antes fazia de transportes públicos (metro e autocarro), assim como aproveitar a rotina diária para manter a boa forma física.

    Desde há quase 5 anos para cá que tenho verificado um crescimento substancial do número de pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte e com quem me cruzo regularmente no dia-a-dia.

    Considero que o meu percurso de bicicleta é composto por duas partes bem diferentes entre si, ligadas pela ciclovia da Radial de Benfica:

    * Uma parte urbana dentro de Lisboa
    * Uma parte suburbana entre Pina Manique e Alfragide

    Desde as primeiras viagens pendulares de bicicleta que esta parte suburbana do percurso me deixa apreensivo pois neste troço do percurso as condições são ainda pouco favoráveis à circulação em bicicleta ou a pé:

    * O piso encontra-se em bastante mau estado.
    * A marcação horizontal como traços contínuos encontra-se completamente apagada.
    * Quase não existem bermas, ou quando existem há vegetação a obstruí-las e a dificultar a visibilidade.
    * De noite a estrada é muito mal iluminada, havendo zonas completamente às escuras junto a cruzamentos, passadeiras, ou paragens de autocarro.
    * O volume de tráfego motorizado é significativo.

    Não obstante tudo isto, as velocidades praticadas pela maior parte dos condutores neste percurso são bastante desajustadas às características e condições da estrada. Pessoalmente já fui vítima de vários conflitos com automobilistas que não respeitaram a distância mínima de segurança enquanto me ultrapassavam, felizmente nenhum deles com consequências mais graves para a minha integridade física.

    Assim sendo, considero muito premente a resolução das falhas mencionadas e a implementação de medidas que efectivamente reduzam a velocidade do trânsito motorizado para tornar a circulação de velocípedes e peões mais segura e confortável. Idealmente, a construção duma ciclovia ao longo deste troço teria ainda o benefício de incentivar o uso da bicicleta por parte de pessoas menos experientes, ao mesmo tempo que asseguraria o conforto e segurança de quem se desloca neste percurso de bicicleta.

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  4. Chamo-me Sérgio, tenho 38 anos e moro em Carnaxide. Gosto muito de bicicletas desde tenra idade e sou praticante assíduo de BTT.
    Só recentemente, há cerca de 2 anos descobri que era possível ir para o trabalho (no centro de Lisboa) de bicicleta. No início parecia-me algo utópico e disparatado mas por influência de amigos que partilham a mesma paixão pelas bicicletas, decidi experimentar ! E sim, é possível algumas vezes por semana ou mesmo diariamente usar a bicicleta como meio de transporte!
    O percurso que faço inclui o troço que vem de Alfragide até à Decathlon e depois até a Pina Manique, sendo aí o acesso a uma ciclovia da radial de Benfica.
    Este troço, na minha opinião é bastante perigoso, pois tem bastante trânsito e alguns veículos movimentam-se bem depressa; a via é mal iluminada, especialmente de noite; curvas apertadas e com bermas e cruzamentos perigosos; piso em mau estado. Eu que faço BTT por trilhos, alguns deles bastantes desafiantes, sempre que passo nesta estrada sinto-me muito mais em perigo! Julgo que uma ciclovia nesta zona iria beneficiar quem já utiliza a bicicleta nas suas deslocações para o trabalho e potenciar a utilização de muitos outros cidadãos que ainda não descobriram que é possível utilizar este meio de transporte, ganhando rotinas e hábitos de vida mais saudáveis, menos stressantes ao volante de um carro, mais ecológico, muito mais económico e talvez até em menos tempo.

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  5. Boa tarde, sou o Rui, 35 anos, vivo em Algés e trabalho em Campolide usando este percurso de bicicleta diariamente.

    Aquilo que poderia ser uma entrada na cidade rápida e segura para quem se desloca em bicicleta é na realidade um pesadelo:
    - Piso em mau estado
    - Iluminação avariada/desligada entre o Bairro da Boavista e o parque de campismo
    - Carros em excesso de velocidade
    - Marcações da via não visíveis/inexistentes.

    Uma ciclovia seria uma infraestrutura muito útil para aumentar a segurança e assim para que mais gente se deslocasse de bicicleta neste percurso. Mas terá que ser uma ciclovia bem feita e não as aberrações que têm sido feitas só para dizer que se fez (cima dos passeio, montes de paragens com atravessamento de um lado para o outro da via, etc.)

    E uma coisa que me choca é ver que à porta do único (principal??) parque de campismo da capital de Portugal, não haja um passeio, as pessoas são obrigadas a circular numa berma (inexistente) da estrada ou no meio do mato. No verão era ver diariamente uma data de crianças a irem do bairro da Boavista para a piscina do Parque no meio da estrada.

    Aproveitando também o parque de campismo, podia-se capitalizar esse facto para financiar a construção desta ciclovia com um sistema de aluguer de bicicletas junto ao parque.
    De certeza que muitos turistas fariam os poucos kms até ao centro da cidade, sempre em ciclovia (este percurso - radial de benfica - Policia Municipal - Jardim Amália Rodrigues - Parqie Eduardo VII). A um ritmo calmo são 20mn no máximo para fazer este percurso.

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  6. Chamo-me Nuro de Matos Carvalho, tenho 38 anos, resido na União de freguesias Carnaxide e Queijas e trabalho na zona central de Lisboa, perto do Saldanha/Picoas.

    Desde meados de 2013 que iniciei a aventura de me deslocar esporadicamente de bicicleta de casa para o trabalho, vulgo "commute". Cada vez mais tenho usado este meio de transporte em detrimento de transporte motorizado (carro ou moto).

    Uso como percurso as vias e estradas que vão da zona comercial de Alfragide (da Makro), Decathlon, Parque de Campismo, Bairro da Boavista, complexo do Estádio de Pina Manique, estação de gasolina da Repsol e finalmente a Ciclovia de Monsanto (ciclovia da Radial de Benfica).

    Neste percurso tenho notado um incremento de utilizadores de bicicleta em regime de commute nos últimos tempos.

    Sinto que o percurso poderia ter melhorias substanciais ao uso de velocípedes bastando simplesmente rever a iluminação que em certos locais pura e simplesmente não existe, tratar da sinalização vertical e horizontal que está omissa ou esvanecida, efetuar o arranjo do piso em certos troços que está em mau estado, realizar a remoção de alguns rails de proteção e efetuar a manutenção e corte da vegetação circundante.

    Para além destas questões mais prementes estou crente que a criação de via ciclável e pedonal, mesmo que em troços faseados, poderá potenciar o uso desde percurso por mais pessoas assim bem como reduzir o risco de acidentes que é elevado.

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  7. Boa tarde, sou o Paulo Mendes, tenho 38 anos, residente em Carnaxide e trabalho em Lisboa na zona do Arco do Cego.

    Sou um "cliente" assíduo deste percurso pois desloco-me para o trabalho de bicicleta praticamente todos os dias, são +- 22Km e ir e vir são uma pura aventura, e digo aventura pois o percurso que vai da Decathlon até á rotunda da Repsol é uma verdadeira miscelânia de emoções, sustos e aventuras. Não há um único dia que não tenha um susto nesse parte do percurso, a alma e o corpo só descansa no resto da viagem que é praticamente feita em ciclovia ( Radial Benfica + Praça de espanha e por último Duque de Avila)....

    Sinto que esta parte do percurso pode ser melhorada para que todos automobilistas e "Commuters" se sintam em segurança. Segurança essa que passa pela simples e básica iluminação da mesma via, pois esta encontra-se praticamente em blackout. Reparação do pavimento, sei que é muito comum haver buracos na nossas estradas, mas de bicicleta esses buracos são crateras.

    A criação de uma ciclovia que ligue estes dois pontos seria uma mais valia para todos.
    Notei recentemente a construção de uma pista de BMX no Bairro da Boavista, ao qual podia ser a alavanca para a construção de uma ciclovia que ligue este complexo à ciclovia da Radial de Benfica quer à Decathlon.

    Na bicicleta não vai um ciclista vai uma vida !

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  8. Sou o Camilo, resido na zona de Belas e trabalho em Lisboa (Entrecampos), sou utilizador da bicicleta como meio de transporte e por vezes tenho que me deslocar a Alfragide a partir de Lisboa, utilizando a estrada que vai da rotunda de Pina Manique à rotunda da Decathlon de Alfragide.

    De todas as estradas/ruas onde circulo de bicicleta este trajeto é o que me transmite mais insegurança, por diversos motivos:
    - velocidade excessiva / excesso de velocidade por parte dos automobilistas;
    - razias constantes, nas ultrapassagens dos automobilistas aos velocípedes, em clara violação do código da estrada e pondo em perigo os restantes utentes da via
    - piso em mau estado
    - ausência de bermas e de passeios (ou bermas sem manutenção)
    - iluminação deficiente ou inexistente em grande parte do percurso

    É uma estrada que precisa com urgência de várias intervenções ao nível da iluminação, criação de passeios, medidas de abrandamento de trânsito, construção de uma via ciclável segregada.

    Com a crescente utilização da bicicleta como meio de transporte é importante criar condições para potenciar ainda mais este meio de transporte e para se prevenirem acidentes graves que ponham em risco a vida das pessoas.

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  9. Sou o Filipe Pinto,

    Utilizo a bicicleta como meio de transporte desde 2011, inicialmente de forma esporádica, desde 2013 de forma diária.

    Moro em Alfragide e trabalho no Parque das Nações.

    Em 90% dos commutes que faço passo neste troço, pelo que passo a destacar as seguintes falhas:

    Piso muito degradado, em especial no sentido sul-norte, o que obriga a encostar à berma junto ao estádio do Pina-Manique, por ser o único local onde o alcatrão é menos mau, colocando-nos em perigo.

    Falta de marcações na estrada, criando zonas onde não se percebe onde é faixa de rodagem, e onde se encontra a berma.

    Em certas alturas do Ano a vegetação junto à berma adensa-se, caindo para a estrada.

    A Inexistência de passeios, faz como que tenhamos de ter muita atenção à circulação de peões, em especial à noite.

    A Criação de uma ciclovia, poderá ser um impulsionador na utilização da bicicleta como meio de transporte na zona em análise, assim como uma boa forma de acolher quem nos visita a pedal, e escolhe o parque de campismo para pernoitar (não são assim tão poucos).

    Abraço

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  10. Testemunho:

    Gonçalo Peres, residente em Lisboa, utilizo a bicicleta diariamente como meio de transporte desde 2009. Habito na zona oriental de Lisboa, mas esporadicamente desloco-me a algumas das superfícies comerciais existentes na zona de Alfragide, usando este trajecto.

    Considero que este percurso, tal como está, bastante perigoso para a generalidade dos utilizadores de bicicleta. A minha mulher também anda de bicicleta, e é um bom barómetro, pois recusa-se a circular em vias onde os veículos motorizados conseguem andar demasiado depressa e não existe segregação para os utilizadores de bicicleta. Já tentei fazer este percurso com ela e recusa-se, por essa razão. Depois da ciclovia que sobe a radial de Benfica, logo na rotunda de Pina-Manique assustou-se e garantiu-me que nunca mais voltaria a fazer aquele percurso (até ao Ikea).

    Já conheço algumas pessoas a utilizar este percurso, mas apenas ciclistas experientes, com pedalada rápida. Uma vez que já existe uma ciclovia junto à Radial de Benfica, com ligações ao centro de Lisboa e Benfica, e dado o elevado número de pessoas que habita nesta região e trabalha em Lisboa e à existência de importantes superfícies comerciais, acho imprescindível dotar este percurso duma ciclovia ou faixa ciclável segregada em toda a sua extensão, recorrendo às boas práticas, de forma a tornar este modo activo mais fácil, seguro e conveniente, atraindo muitos novos utilizadores.

    Em suma, um investimento de elevado retorno para o país.

    Saudações.

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  11. Boa tarde, chamo-me Rodolfo, 42 anos, e resido e trabalho no centro de Lisboa

    Pratico BTT e neste momento ainda utilizo a bicicleta apenas de forma lúdica e desportiva (fora de estrada), contudo utilizo as ciclovias e estradas para chegar aos “spots” BTT
    O que posso dizer de quem circula nesta estrada é faz o commute diário casa-trabalho de bicicleta é que é muito corajoso !!!

    Queremos potenciar na cidade de forma crescente a utilização da bicicleta como meio de transporte, contudo não criamos as condições para ligar as zonas satélites da cidade que crescem em vontade e intenção de usar a bicicleta como principal meio de transporte ?

    Das poucas vezes que pisei aquele alcatrão de bicicleta apanhei uns sustos, logo assim que possível lá fui para o fora de estrada (as arvores não me atropelam)

    Quando passo lá de carro ao fim da tarde (já à noite) e me cruzo ou ultrapasso uma bicicleta fico sempre com a impressão que “isto é um situação absurda !!!! o risco que os ciclistas são obrigados a aceitar para passar ali, a falta de condições de segurança é tão grave que para mim é um acidente prestes a acontecer”

    O que falta/problemas:
    - Falta uma ciclovia !!!!!
    - Falta passeios para as pessoas, sim as pessoas do bairro também andam na estrada até às paragens de autocarros…
    - Quando chove faz uns lagos/piscinas que podem atrapalhar os condutores e provocar um grave acidente, para a malta que anda de bicicleta é banho de agua suja grátis
    - Nos cruzamentos falta faixa de aceleração, sem luz e com cruzamentos em curva com pouca visibilidade é um milagre o numero de sinistros não ser mais elevado.
    - piso em mau estado e falta de sinalização da estrada
    - bermas deficientes e sem manutenção
    - iluminação deficiente ou inexistente em grande parte do percurso

    Abraços

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  12. O meu nome é David Lacerda Matos, tenho 34 anos e a bicicleta é o meu meio de transporte em cidade.
    Visto que o meu trabalho me exige várias deslocações em curto espaço de tempo, este é o transporte mais rentável que conheço (a todos os níveis).
    Percorro uma média de 130 km dentro de Lisboa por semana, e surgiu-me agora o desafio de ter que me deslocar 2 vezes por semana até Alfragide, junto à esquadra da PSP.
    Por norma faço o percurso de ida para Alfragide por Benfica / Buraca, mas depois à vinda, necessito de chegar rapidamente ao centro de Lisboa (zona de Picoas) e desço desde a rotunda da PSP lá em cima, passando pelo IKEA e voltando a subir pela Decathlon para apanhar a Estrada da Circunvalação.

    Começo por evidenciar que me cruzo com mais do que um ciclista de cada vez que me desloco por esta via (seja em commute ou em lazer / desportivo), e com inúmero trânsito automóvel, pelo que me fica difícil entender o estado a que a via chegou (deixaram chegar), denotando a ausência de qualquer tipo de manutenção.

    O piso está completamente deteriorado, apresentando muitas falhas no alcatrão (rasgões e lombas) e buracos (crateras) perigosos.

    A via encontra-se sem qualquer tipo de marcação no chão, não permitindo sequer perceber qual o espaço que cada veículo deve ocupar em determinadas zonas (eu que pratico ao máximo a condução no centro da via - onde infelizmente existe o maior número de buracos - sou obrigado a ceder muitas vezes nesta postura para me aproximar do lado direito da faixa de rodagem, sujeitando-me a ser ultrapassado indevidamente (sempre) por inúmeros automóveis que circulam em velocidades fora de lei, pois não existem quaisquer estruturas ou infraestruturas para controlar estes excessos.

    As bermas estão descuidadas, com vegetação que muitas vezes fica bem dentro da faixa (excedendo a própria berma) e sujas - e apesar de ser defensor de condução assertiva no centro da faixa, se tiver necessidade de guinar para a direita por alguma razão o mais certo é ter um acidente contra um rail (!? numa estrada onde o limite são 50kmh) ou um arbusto...

    Quando anoitece existem troços da via que não têm qualquer tipo de iluminação, colocando em risco todos os utentes da via.

    Não consigo entender a total ausência de passeios na Estrada da Circunvalação, sendo que existe um equipamento turístico (inacessível sem ser de carro!) de alta qualidade como o é o Parque de Campismo do Monsanto, inserido na Natureza, bem como uma loja com a dimensão da Decathlon. Já para não mencionar junto ao Bairro da Boavista a miséria de condições que as pessoas que ali habitam têm, ao seu dispor, para chegar a qualquer lado (inclusive até às paragens de autocarro).

    Existe falta de sinalética em muitos dos cruzamentos, e para mim, que volto a repetir, faço uma condução bem no centro da via, faz com que esteja a ser constantemente pressionado, primeiro nas entradas e saídas da via e depois no tráfego (perigoso) em velocidades fora da realidade para outros veículos e que circulam claramente fora da lei.

    É óbvio que há falta de condições na própria via, que deveria ser requalificada, e que pode permitir a que haja estudos de como solucionar, da melhor forma, a ligação de um grande pólo (industrial e habitacional) como Alfragide, pelo menos, até à Ciclovia da Radial de Benfica (também esta deixando muitas dúvidas no seu trajecto e construção) que se inicia na Rotunda Pina Manique.

    Ciclovia / ciclo faixa segregada ou remodelação da própria via, precisa-se!

    Cumprimentos

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  13. Sou o Romão Leiria, e tenho 35 anos. Reaprendi a andar de bicicleta à quase 5 anos atrás, e práticamente desde aí que desloco-me todos os dias para o trabalho de bicicleta, que fica a 10Km de distancia. O meu percurso diário normalmente passa pela Estrada da Portela, pois moro em Lisboa (Estrela) e trabalho na Amadora (Damaia de Cima). É uma estrada muito perigosa pois tem o piso em muito mau estado, não está iluminada e pior que tudo, os carros circulam nela a grande velocidade. De facto, em todo o meu percurso diário, é talvez o troço mais perigoso de todos no sentido ascendente, especialmente à noite e com chuva. Noto que é uma estrada muito utilizada por muitos utilizadores de bicicleta, talvez porque é a continuação natural da ciclovia da Radial de Benfica. Considero que seria muito importante uma ciclovia nesta estrada, pois é das poucas estradas que ligam Lisboa à zona de Alfragide e arredores.

    Cumprimentos.

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  14. Ricardo Rosa, 35 anos, a viver atualmente em Linda-a-Velha.

    Considero fundamental e urgente uma intervenção nesta estrada, a bem de quem a usa e que não de automóvel.
    Em minha opinião são necessários, em toda a extensão, passeios e uma ciclovia que liguem o Parque de Campismo à ciclovia já existente paralela à Radial de Benfica. Além dos commuters que fazem este percurso diariamente, a localização do parque de campismo assim o exige - uma ligação pedociclável capaz de dar toda a segurança a todas as faixas etárias, de crianças aos mais velhos.

    Não sou utilizador diário do percurso. Fi-lo um par de vezes como cicloturista, como entrada em Lisboa vindo de Linda-a-Velha e partilho as mesmas preocupações e reparos aqui publicados, nomeadamente o mau estado do piso, ausência de passeios e/ou bermas em alguns pontos e o excesso de velocidade frequente de alguns automobilistas.
    Aliás, como automobilista já usei este percurso mais vezes, como alternativa à CRIL/2ª Circular para entrar em Lisboa e por isso chamo a atenção para que não se menospreze o volume de tráfego nesta via, que é usada por muitos além dos moradores. Acresce o facto de ser percurso de duas carreiras da Carris, uma delas a 750 que usa autocarros longos com "lagarta".

    Por tudo isto e por se tratar também de uma estrada que aparenta estar já fora de localidade - apenas passa ao lado de um bairro - tendo a concordar de que a aplicação de tácticas de redução e acalmia de tráfego não serão por si só suficientes - o que não exclui a sua urgência, antes pelo contrário.

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  15. Bom dia! Sou o Joaquim Sousa Pinto, tenho vivo na Amadora, trabalho em Benfica. Actualmente também sou vice-presidente da Associação Recreativa de Moradores do Bairro da Boavista. Referiram aqui à falta de iluminação na artéria entre a Boavista e o Parque de Campismo de Lisboa. Já fiz vários contactos com a Câmara e a EDP. É o jogo do empurra empurra. Informo que está previsto a ligação entre o Monsanto (rotunda da repsol) que irá terminal no campismo. Neste momento estão a terminar a obra da pista BMW no interior do Bairro.

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  16. O meu nome é Eduardo Santa e utilizo a bicicleta como meio de transporte, todos os dias desde 2011 entre Carnaxide e Campolide.


    Utilizo este caminho todos os dias, 2 vezes por dia, com chuva, sem chuva, ao início e fim do dia, à noite. Este trajeto não é fácil ou confortável, tem uma dificuldade mediana. Já fiz este percurso 2 vezes ao fim de semana com os meus filhos, uma vez com bicicleta presa e outra com ela livre.


    É um percurso com iluminação deficiente e inexistente. A estrada está um pouco danificada com alguns buracos.

    No entanto não acho que as ciclovias sejam essenciais para a mobilidade em bicicleta. Muitas das ciclovias que existem em Lisboa estão mal construídas, nos passeios, com muitos cruzamentos que provocam confusão em prioridades e descontextualizadas com os outros veículos. E ainda bem que não existem, que eu conheça, ciclovias pintadas na estrada à direita não segregadas. Essas são as piores e mais perigosas.


    Eu preferia que este trajeto tivesse menor carga de tráfego. Esta estrada é utilizada em alternativa a vias rápidas para fugir ao transito. De alguma forma esta utilização deve ser dificultada. Pode-se fazer muita coisa com pequenas alterações no desenho da estrada que limite a velocidade, mas não são lombas ou radares. https://www.youtube.com/watch?v=ThaQjDLLJWA

    Para mim uma ciclovia é para nos levar do ponto A a B de forma confortável, rápida, segura, quase sem cruzamentos. Quase como vemos as autoestradas dos carros. E temos um excelente exemplo em Lisboa, a ciclovia da radial de Benfica.


    Gostava que este percurso viesse a ter uma solução parecida. É possível, pode ser mais cara. O dinheiro a gastar deve ser bem gasto. Se não for uma solução que promova a mobilidade com escala, prefiro que não se gaste dinheiro.


    Gostava de uma ciclovia que desde da ciclovia da radial de Benfica, acompanhava um pequeno trajeto do fim da IC19/2ªCircular e continuava pelo acesso à CRIL e se mantinha a seu lado da CRIL (do lado nascente), passando por baixo da ponte para Alfragide. Entre a rotunda de pina Manique e Decathlon apenas tinha um cruzamento (Troço AL4) que teria de ser acautelado ou eliminado visto ser um trajeto que é equivalente à estrada da Decathlon. Tem desafios técnicos e necessitava de uns acertos na estrada atual, mas acho que assim era uma ciclovia que seria usada por todos, não só pelos menos experientes.

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  17. Chamo-me Eduardo, 49 anos e trabalho no centro de Lisboa

    Começo por saudar quem tem a perseverança de fazer o trajecto diário de bicicleta numa cidade com a orografia de Lisboa. A experiência mais próxima que tive foi usar bicicleta para ir trabalhar enquanto morei em Amsterdão, que é muito mais plano e adorava aquele caos controlado que o transito em certos cruzamentos consegue ser.

    Tendo grande consideração por esta iniciativa, decidi ir ver com os meus próprios olhos o troço de estrada que falavam e fiquei chocado ao imaginar-me de bicicleta num sitio esburacado, sem iluminação e em que os veículos andam a velocidades elevadas para as condições, fazendo as trajectórias que cada um inventa porque há marcações que há muito desapareceram.

    Espero sinceramente que esta iniciativa veja a luz do dia antes que um acidente grave faça com que alguém passe a ter o nome associado à sua construção (postumamente).

    Um grande abraço

    /em

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  18. Miguel Barroso, 41 e resido em Miraflores

    Não tendo rotinas, este percurso é no entanto dos que mais utilizo para me deslocar a Lisboa. Utilizo a bicicleta como meu meio de transporte principal há vários anos, e há mais de 20 que circulo de bicicleta dentro de Lisboa. Tenho assim um nível de tolerância ao tráfego automóvel acima da média.

    Dito isto, este troço continua a ser dos locais mais perigosos por onde circulo, apesar de ser dos locais onde me cruzo com mais pessoas a pedalar. Apesar de ser uma via periférica, é um eixo estruturante nos acessos à cidade, pois contorna Monsanto.

    Dadas as características desta estrada, as velocidadades e o volume de tráfego, é urgente a criação não só de uma ciclovia, como de passeios dignos, pois como já foi referido por muitos, o Parque de Campismo encontra-se completamente isolado.

    Numa estrada em ambiente semi-urbano, os rails contribuem para transmitir aos condutores uma linguagem de velocidade, e em nada contribuem para a segurança de ciclistas e peões. A zona em frente ao bairro da Boavista, devia mesmo receber um tratamento diferente, para que se torne numa rua e não uma estrada.

    Deverá ser feita uma intervenção em todo o troço para reduzir os excessos de velocidade. A largura da via pode ser reduzida com vista a recuperar espaço para a implementação da ciclovia e dos passeios.

    A ponte sobre a CRIL tem também rails instalados, que retiram espaço essêncial para a circulação pedonal (a dimensão do passeio é ridícula).

    Por fim, a ligação a Algés, deverá também ser feita, já que há mais alguns pontos negros no percurso depois da Decathlon: o pequeno troço no concelho da Amadora (entre a Decathlon e os Cabos D'Ávila) e o troço em Oeiras (entre a Makro e Algés)

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  19. Sou a Ana Raimundo, tenho 33 Anos.

    Durante o ano de 2014, tentei adoptar a bicicleta como forma de me deslocar para o meu trabalho, dado a proximidade, pois moro em Alfragide, e trabalho junto ao Marquês de Pombal.

    Quase todo o percurso é realizado em ciclovia, com excelentes condições, no entanto este troço ditou a minha desistencia.

    Neste troço de estrada, o sentimento de insegurança é constante, o piso está em mau estado e o tráfego automóvel é elevado, pelo que apanhei muitos sustos.

    Como nunca consegui ir sozinha nesta zona, acabei por desistir, até que exista uma melhoria de condições, pelo que considero essencial a presença de uma ciclovia nesta zona.

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  20. Chamo-me Luis Miguel, tenho 34 anos e moro no centro de Lisboa. Apesar de não morar na zona de Carnaxide, desde há 6 anos passei a utilizar a bicicleta como meio de transporte diário para o trabalho e não só. Ando cerca de 70Km por semana, dentro da cidade.

    Ontem calhou ir à Decathlon às compras (de carro) e no regresso a casa, já noite cerrada, em vez de vir para Lisboa pela autoestrada, lembrei-me de fazer o trajecto de que esta proposta fala. Apesar de ir ao volante de um carro, considero-me um ciclista experiente e sendo assim, foi possível aperceber-me das condições da via. Confesso que até há pouco tempo, nem sabia que era possível ir à zona de Carnaxide de bicicleta. Via a zona, como uma "ilha", rodeada de autoestradas congestionadas. Tomei conhecimento dessa possibilidade precisamente através desta proposta e do vídeo que foi filmado para a ilustrar.

    Logo à saída da Decathlon, na rotunda que dá acesso ao viaduto, vi duas pessoas com sacos cheios de compras, a alçarem as pernas, para passarem por cima dos tais «rails» que a ponte tem nos lados, irem para o "passeio" e fugirem de mim. Escuridão total! Só os vi porque os faróis do carro as iluminaram. Se fosse de bicicleta sem ter uma luz de BTT, nem dava por eles.

    Depois virei à esquerda no «Stop» (como está no vídeo de desmontração do trajecto) e segui por essa estrada, em direcção a Pina Manique. Escuridão total! Por acaso, até nem havia muito trânsito, pelo que fui com os máximos acesos cerca de metade do caminho. A estrada não tem qualquer tipo de marcação. Não dá para perceber, especialmente de noite, se vamos na berma ou na via.

    Quando ia sem ter nenhum carro em sentido contrário, ligava os máximos e por isso conseguia ver o que tinha pela frente. Aí não há grandes problemas. Mas quando me cruzava com outro veículo, tinha que passar para os médios. Nessa altura, fica-se encandeado pelos faróis do outro carro. É mesmo muito difícil nestas condições, ver uma bicicleta. Só mesmo condutores conscientes, terão os cuidados necessários a não colocar ninguém em perigo, em especial adoptar uma velocidade moderada o suficiente, para ver uma bicicleta na escuridão a tempo.

    Mesmo sem conhecer a estrada e de noite, é muito fácil andar-se a mais de 50Km/h. A estrada presta-se bem a velocidades excessivas. Ou seja, temos a receita perfeita para acidentes graves entre carro e bicicleta; excesso de velocidade dos carros, má iluminação da estrada, piso com buracos (para um carro até nem são grandes, para uma bicicleta são crateras) e falta de marcações no pavimento.

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  21. Chamo-me Nelson Gameiro e moro e trabalho em Carnaxide. No entanto desde à um par de meses para cá tenho sido utilizador frequente deste troço sobretudo aos fins de semana, utilizo a bicicleta mais por desporto que propriamente meio de locomoção.

    Concordo com tudo o que aqui tem sido escrito. Sinto que o Parque de Campismo está muito mal servido em termos dos acessos "amigos do ambiente". O que não faz sentido nenhum.

    O fim de semana tem bem menos trânsito mas ainda assim também já senti algum perigo pela velocidade com que os carros circular nesta estrada, não havendo sequer uma berma que dê alguma segurança às bicicletas.

    É pois urgente que seja dada continuidade à ciclovia que já existe a partir da rotunda do David da Buraca. A ligação com Carnaxide - Miraflores - Algés será um importante passo na criação de novas formas de mobilidade.

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  22. Olás

    O meu nome é Carlos, tenho 45 anos e utilizo a bicicleta como meio de deslocação diário. Apesar de esse percurso não fazer parte do meu percurso diário faço-o de vez em quando e não podia concordar mais.

    Abraços e boas pedaladas,
    Carlos Muralhas

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