Hoje no trabalho um colega veio perguntar-me se havia alguma regra especial na ciclovia ali na Av. Gulbenkian, porque por mais que uma vez apanhou ciclistas que vinham a circular à esquerda e que lhe indicaram a ele, que ia à direita, que deveria ir para a outra faixa da ciclovia.
Há uns tempos também um outro amigo também me falou deste fenómeno de um ciclista que discutiu com ele por ele vir corretamente à direita, pois queria que o meu amigo circulasse à esquerda.
No caso do primeiro não sei os motivos, mas deconfio que sejam os mesmo do segundo caso... é que o tal ciclista disse ao meu amigo: "Mas então não vês aqui a seta?"
É óbvio que é uma sinalização horizontal de perda de prioridade, pois a ciclovia acaba mas há um passeio e tem de se dar prioridade aos peões - é, são coisas um bocadinho mal feitas, ciclocoisas em cima de passeios, mas é melhor que nada!
Circular à esquerda... parece que é algo que alguns ciclistas interpretam como uma seta indicadora de fluidez de trânsito... pois! :(
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É uma seta? ou é sinal de perda de prioridade?
Wednesday, January 7, 2015
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MAMIL e o respeito ao código da estrada
Sunday, January 4, 2015
Se procurarem na net por MAMIL irão encontrar muitos artigos sobre o tema, cujo significado é "Middle Age Man In Lycra"
Refere-se a uma "moda" que por cá tardou mas que apareceu agora com alguma força e que não mais é que a malta andar aí toda equipada de pés à cabeça como os "pros" do ciclismo e do btt.
Hoje precisei de ir a um sítio e fui de carro, passei na Marginal de Oeiras e em estradas ali para o Jamor e Queijas, e eram bandos deles... bandos enormes... MAMIL's!
Não tenho nada contra e acho muito bem! :)
Pelo menos estes começam a adoptar estas atividades desportivas de bicicleta, o que é um primeiro passo. Estes ciclistas de fim de semana terão mais propensão a pegar numa bicicleta no dia a dia do que alguém que se desloca sempre e só de carro.
O que me custa é que tal como em todo lado há quem não respeite ou se dê ao respeito.
Em pleno dia vários desdes ciclistas de estrada vestidos de negro de cima a baixo, confundiam-se com as sombras e nem sempre são visíveis na estrada.
Vi muitos a não ocuparem o seu lugar, circulando nas bermas a alta velocidade - não devem ainda ter visto um video que por aí circula de um moço a fazer um 360º quando toca num objeto numa berma.
E quando vinha a subir ali a Av. Tomás Ribeiro de Queijas para Carnaxide apanho dois rapazes aí dos seus 50 a 60 anos totalmente MAMIL - eu admiro estas pessoas, a sério - que já deviam estar no final da sua volta matinal.
Resolvi seguir as regras à risca.
Tinha traço contínuo e apesar de circularem à direita da estrada sem berma não dáva para deixar os tais 1,5 mts que a lei dita por isso fiquei ali atrás deles a 10kms/h, sem pressionar e a uma distância aceitável, não buzinei nem dei sinal de presença para além do normal barulho do motor.
Começou a formar-se uma fila de trânsito, óbvio.
Atrás de mim começam a buzinar-me! A mim!
Dois condutores não aguentaram e ultrapassaram-me a mim (ao meu carro), e aos ciclistas.
Ai e tal o código, a lei, e o camandro...
Os dois rapazes dos seus 50 a 60 anos já no final da subida e em claro esforço, já a uns 5kms/h fizeram-me sinal para os passar, pois estavam a ficar incomodados com a fila de trânsito que entretanto percepcionaram pelas buzinadelas.
Portanto, isto da lei é uma coisa muito bonita mas se ninguém cumpre de pouco serve...
No meu percurso de commute casa-trabalho, onde há muito espaço para se fazer uma ciclovia (ou troços de ciclovia) defendo que se deve segregar o trânsito pois aquilo não é uma rua mas uma estrada.
Não é viável acontecer este exemplo que aqui deixo de alguém respeitar o traço contínuo e ficar pacientemente atrás dos velocípedes. É utópico.
Refere-se a uma "moda" que por cá tardou mas que apareceu agora com alguma força e que não mais é que a malta andar aí toda equipada de pés à cabeça como os "pros" do ciclismo e do btt.
Hoje precisei de ir a um sítio e fui de carro, passei na Marginal de Oeiras e em estradas ali para o Jamor e Queijas, e eram bandos deles... bandos enormes... MAMIL's!
Não tenho nada contra e acho muito bem! :)
Pelo menos estes começam a adoptar estas atividades desportivas de bicicleta, o que é um primeiro passo. Estes ciclistas de fim de semana terão mais propensão a pegar numa bicicleta no dia a dia do que alguém que se desloca sempre e só de carro.
O que me custa é que tal como em todo lado há quem não respeite ou se dê ao respeito.
Em pleno dia vários desdes ciclistas de estrada vestidos de negro de cima a baixo, confundiam-se com as sombras e nem sempre são visíveis na estrada.
Vi muitos a não ocuparem o seu lugar, circulando nas bermas a alta velocidade - não devem ainda ter visto um video que por aí circula de um moço a fazer um 360º quando toca num objeto numa berma.
E quando vinha a subir ali a Av. Tomás Ribeiro de Queijas para Carnaxide apanho dois rapazes aí dos seus 50 a 60 anos totalmente MAMIL - eu admiro estas pessoas, a sério - que já deviam estar no final da sua volta matinal.
Resolvi seguir as regras à risca.
Tinha traço contínuo e apesar de circularem à direita da estrada sem berma não dáva para deixar os tais 1,5 mts que a lei dita por isso fiquei ali atrás deles a 10kms/h, sem pressionar e a uma distância aceitável, não buzinei nem dei sinal de presença para além do normal barulho do motor.
Começou a formar-se uma fila de trânsito, óbvio.
Atrás de mim começam a buzinar-me! A mim!
Dois condutores não aguentaram e ultrapassaram-me a mim (ao meu carro), e aos ciclistas.
Ai e tal o código, a lei, e o camandro...
Os dois rapazes dos seus 50 a 60 anos já no final da subida e em claro esforço, já a uns 5kms/h fizeram-me sinal para os passar, pois estavam a ficar incomodados com a fila de trânsito que entretanto percepcionaram pelas buzinadelas.
Portanto, isto da lei é uma coisa muito bonita mas se ninguém cumpre de pouco serve...
No meu percurso de commute casa-trabalho, onde há muito espaço para se fazer uma ciclovia (ou troços de ciclovia) defendo que se deve segregar o trânsito pois aquilo não é uma rua mas uma estrada.
Não é viável acontecer este exemplo que aqui deixo de alguém respeitar o traço contínuo e ficar pacientemente atrás dos velocípedes. É utópico.
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