Informar por aí

Monday, May 23, 2016

Já que as autoridades e entidades responsáveis não fazem o que lhes compete vai de que temos de ser nós a explanar que para se ultrapassar um veículo é preciso cumprir o artigo 38.º do Código.
Mais a mais se for um velocípede!



Ver aqui o Código da Estrada

SUBSECÇÃO II Ultrapassagem

Artigo 38.º Realização da manobra

(...)
2 - O condutor deve, especialmente, certificar-se de que:

a) A faixa de rodagem se encontra livre na extensão e largura necessárias à realização da manobra com segurança;

b) Pode retomar a direita sem perigo para aqueles que aí transitam;

c) Nenhum condutor que siga na mesma via ou na que se situa imediatamente à esquerda iniciou manobra para o ultrapassar;

d) O condutor que o antecede na mesma via não assinalou a intenção de ultrapassar um terceiro e veículo ou de contornar um obstáculo;  

e) Na ultrapassagem de velocípedes ou à passagem de peões que circulem ou se encontrem na berma, guarda a distância lateral mínima de 1,5 m e abranda a velocidade.

3 - Para a realização da manobra, o condutor deve ocupar o lado da faixa de rodagem destinado à circulação em sentido contrário ou, se existir mais que uma via de trânsito no mesmo sentido, a via de trânsito à esquerda daquela em que circula o veículo ultrapassado.

4 - O condutor deve retomar a direita logo que conclua a manobra e o possa fazer sem perigo.

5 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 120 a € 600. 


É que ainda os estou a ajudar a perceber que podem evitar uma pesada multa...!
Deviam era agradecer.

Mas no fundo, no fundo, não tem a ver com o cumprir ou não o código, tem a ver com a segurança das pessoas que circulam na via pública e que ao contrário de um automobilista quem vai a pé ou de bicicleta não tem a mesma proteção... no fundo tema a ver com o respeitar a vida humana! Respeito pelos outros, segurança para todos!

"Ah e tal, o que é isso do MUBi?"
É ir ver a www.mubi.pt e descobrir.

Mini-prémios de montanha

Friday, May 20, 2016

Ah e tal a bicicleta elétrica é batota, o melhor é uma bicicleta "normal" blá blá blá whiskas saquetas.

Eu tenho bicicletas normais, mas para este meu novo trajeto uma bicicleta normal não serviria, para mim.

Por isso entre vir de carro ou vir numa bicicleta com assistência à pedalagem prefiro a bicicleta "anormal".

E para quem não sabe, tem de se pedalar e muito! Aquilo não é uma motoreta.
Ainda hoje um colega de trabalho a quem deixei dar uma volta me perguntava:
"- Mas onde é que se acelera?"
"- Hello? A pedalar...? É uma bicicleta..."

São cerca de 12kms em cerca de 30 minutos, por montes e vales...


E quase, quaseee não transpiro...

Review da Romana

Saturday, May 14, 2016

O prometido é devido, adágio popular que o Rui eternizou numa música há um par de décadas (já passaram tantos anos, estou velho), portanto fica aqui um post sobre a apreciação e experiência na minha bicicleta elétrica cuja graça dei de "Romana".

Neste momento já leva mais de 300kms a rolar, a grande maioria em percursos casa-trabalho-casa e alguns em pequenas voltinhas de recados e compras.


So far, so good! Estou muito satisfeito por ter comprado a bicicleta pois presta-se àquilo que era a minha intenção de conseguir a espaços trocar o carro ou a mota para as minhas deslocações ao trabalho permitindo-me assim fazer também algum exercício.

"Exercício? Mas afinal... não é elétrica?" - dirão alguns de vós e é o que mais ouço.
Sim, é elétrica, mas não anda sozinha.
Não é uma motoreta elétrica, é um sistema de auxílio ao pedalar, por isso é preciso - you guessed - pedalar! E basicamente é preciso pedalar sempre, o que obriga a estar sempre a mexer as perninhas.


Depois de uns percalços iniciais com a bicicleta, num tema das luzes traseiras e dos travões hidráulicos que não estavam bem pois perderam o óleo e como tal não travava nada, o Miguel da BeEletric, mais uma vez num serviço 5 estrelas, diagnosticou o problema e com a parceria que tem com a Be-Cyclist do Samuel resolveram o problema em três tempos. Sangraram o travão da frente da Romana e voltaram a meter o óleo que agora está devidamente vedado e faz o travão fazer o seu trabalho, que é travar!

Além disso o Samuel afinou a bicicleta para o meu tamanho, corrigindo a altura, inclinação do selim e do guiador. E havia uma mudança que não entrava bem e agora está suave... maravilha.


Em termos de características o modelo que comprei tem o motor Bosch Active Line que é tipo o de gama de entrada e veio com a bateria de 400 Wh.
http://www.bosch-ebike.com/au-en/ebike-systems/active-line/

A bateria carrega totalmente em 2 horas com o carregador de origem.
Não é possível carregar a bateria sem a retirar da bicicleta pois só tem uma entrada. Portanto é preciso sempre retirar a mesma para a carregar.

A entrada é "proprietária" e não é standard pelo que se o carregador morrer é preciso comprar um novo, são tipo 150€ só o carregador, poiiis.


Existem 4 modos de assistência e desligado (turbo, sport, tour, eco, off) e a autonomia depende de qual o modo de assistência que se usa, as subidas que se fazem e até do número de arranques.
Para o meu percurso que são cerca de 12 kms para o trabalho e 12 kms de volta, mas com umas subidas que são quase mini-prémios de montanha, usando o modo Turbo que é o máximo de assistência, dá para um dia e meio, ou seja ~36 kms.

Houve um dos dias que esqueci de carregar a bateria de véspera e tive de levar o carregador comigo, bem pensei bem o fiz pois fiquei sem bateria a 500 mts do trabalho e seria impossível fazer os 12 kms de volta só com a força das pernas.

Outra vez que arrisquei ir e vir com o modo Sport, que é o 2.º mais forte na assistência e tinha pouca bateria, acabei por ficar sem bateria à vinda para casa a cerca de 1,5kms e tive de puxar pelas pernas - não foi nada fácil.
É que esta menina pesa 21kg e com mais cadeados e tralha nos alforges estamos a falar de mais de 25kg. É mesmo muiiiito pesada.

Conselho: controlar bem a autonomia pois quando a assistência acaba é um peso monstruoso!


Em termos de condução estou muito satisfeito, é uma bicicleta muito confortável em termos de posição de condução. Pneus grandes mas sem ser de BTT, guiador ergonómico para condução relaxada, selim grande, tem suspensão adaptável pelo que posso regular, as luzes dianteira e traseira são muito boas. A traseira é um led no rack, coisas modernas!
http://www.racktime.com/en/racktime-products/system-carriers/racktime-product/shine-evo-standard/

Tem um descanso muito poderoso. Tem um lock da Axa na roda traseira que usa a mesma chave da bateria. Tem para-lamas. O computador de bordo, wooow, dá informações de velocidade, horas, tempo de viagem, acumulados, velocidade máxima - já deu 62kms a descer esta maluca!

Li há tempos um artigo que as eBikes terão um boom nos próximos anos e acredito que sim. Como transporte citadino são um investimento melhor que um carro ou um mota... não pagam impostos, nem o "combustível" é tão caro pois ao fim ao cabo tem de carregar energia elétrica mas é incomparavelmente mais barato, e além disso dá saúde e felicidade!

O problema é que como é um bicho caro agora ando com 4 cadeados atrás!
Fica toda amarrada para ninguém ter inveja e ma levar...

Para além disso, dá para andar com a roupa normal do trabalho pois transpira-se muiiiiito menos!


Desvantagem das elétricas? Tens obrigatoriamente de andar de capacete, it's the law! (quer dizer, pode-se desobedecer à lei, mas depois podem haver consequências...)

Adenda:
Descobri recentemente que afinal posso carregar a bateria sem a tirar do deck da bicicleta.



 

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