Saldanha sem Carros - Lisboa em 22 de janeiro de 2017

Sunday, January 22, 2017

Hoje dei um salto ao Saldanha sem Carros, uma ação promovida pela CM Lisboa para inaugurar as novas infraestuturas cujas obras no Eixo Central tanto atormentaram e tanta clivagem criaram entre os Lisboetas e aqueles que ali trabalham...


Fiz um video e-s-p-e-t-a-c-u-l-a-r!!

Mas infelizmente tirei a máquina do suporte para fazer uma filmagem geral de um ponto alto e caiu ao chão e corrompeu o ficheiro :(
Isto foi o melhor que consegui com as minhas parcas capacidades com um sw free de recuperação de ficheiros mp4.



Fecharam ali um raio de 500 metros da Praça do Saldanha, e estava cheia de banquinhas de comida, bebida, tinha palcos com animação, zumba e essas cenas, tinha mesas de malta a jogar xadrez, tinha espaços para a criançada brincar e saltar, tinha famílias inteiras a passear, malta de skate, de patins de trotinetes, carrinhos de bebés, cadeiras de rodas, malta em muletas ou bengala, velhos e novos, grandes e pequenos, homens e mulheres, licrados com capacete e malta vestida casualmente em cima de uma bicicleta, uma babilónia!

Sobre as obras que agora, quase findam, eu tenho para mim que teve e tem algumas graves falhas de desenho e de implementação.

A vontade de fazer melhor pela mobilidade podia ter ido um pouco mais longe, mas como existe sempre uma grande dificuldade em mexer nas artérias com medo da opinião petrol-head ficou-se por esta corajosa mas tímida evolução. No caminho certo, mas ainda longe...

A ciclovia unidirecional à cota do passeio na Av. Fontes Pereira de Melo é um convite para ser invadida por peões, mais a mais que nalguns sítios ladeiam com a bonita mas pouco prática calçada de pedrinhas brancas.

E aqueles dois centimetros que separam a ciclovia do passeio são insuficientes para que os peões entendam que é outra via, mas perigoso para quem bate lá com a roda possa ter um desequilíbrio - hoje ia caindo, bolas!!

O percurso na praça do Saldanha, e a anterior na rotunda do Marquês, é de quem anda a passear de bicicleta e não para a mobilidade pois dá umas voltas sem sentido e tem intersecções desnecessárias. Quem usa a bicicleta para se deslocar vai continuar a andar na estrada, e isso vai criar inanimosidade pelos condutores automóveis que vão querer empurrar os "ciclistas" para as vias reservadas.

As intersecções e cruzamentos são perigosos, em Sevilha por exemplo não é a ciclovia que baixa à cota da estrada de trânsito rodoviário mas o contrário, obrigando assim os veículos motorizados a terem cautelas no atravessamento... aqui não se quis incomodar os condutores com essa precaução pelo que tem de haver sempre muito cuidado de quem rola para não ser apanhado por um veículo a fazer um "gancho de viragem".

Mas nem tudo é mau. Obviamente que apesar de algumas falhas e detalhes a corrigir/melhorar já se notava um aumento bastante grande de pessoas a circular de bicicleta. A semana passada, na terça, fui de bicicleta trabalhar em Lisboa e mesmo neste rigososo tempo invernal vi mais bicicletas a rolar que algum dia tinha visto. As infraestruturas trazem mais e mais pessoas... o caminho faz-se caminhando.

Quiça um dia haja coragem para tornar a Av. Fontes Pereira de Melo algo como estas avenidas de Sevilha, Bilbao ou de Edimburgo... haja esperança!

Sevilha... grandes tomates para fechar esta avenida ao trânsito e torná-la numa zona pujante de vida e de comércio!




Edimburgo... grandes tomates para fechar esta avenida ao trânsito automóvel e deixar apenas os transportes públicos e torná-la numa zona pujante de vida e de comércio!




Bilbao... mais uma avenida cheia de vida e comércio, só com transportes públicos a serem permitidos.



No entanto há uns que continuam a achar que está tudo mal e o camandro... iluminados lá da Luz!


(nota: quais zonas de paragem é que existiam na Av. Fontes Pereira de Melo antes destas obras?! eram as passadeiras ou os passeios? - o video é do CDS Lisboa)

Sim... fechar as ruas a carros muitas vezes pode ser mesmo a melhor opção! Era bom é que fosse sempre e não apenas ao domingo! Haja esperança...

E não esquecer que este CDS parece apenas e só querer capitalizar votos... pois!

"CDS apoia buzinão contra obras em Lisboa"
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-05-10-CDS-apoia-buzinao-contra-obras-em-Lisboa

Esta foto foi tirada a 18 de janeiro de 2016... faz agora um ano!
Um novo túnel rodoviário por baixo do Saldanha??


Eu não sou político, mas não sou apolítico...
Percebo bem quais são as pessoas e os partidos que defendem as políticas que eu acredito.
E quais são as que estão contra e defendem filosofias obsoletas de cidades.

Mobilidade em Oeiras - a tal mentalidade...

Sunday, January 15, 2017

Há algum tempo pedi via o portal "O meu bairro" da CM Oeiras, que é equivalente ao sistema "A minha Rua" de outras cidades, que colocassem uma série de passadeiras em cota alta de forma a melhorar a segurança na via pública quer pela redução da velocidade dos veículos motorizados quer pela capacidade de atravessamento para os utilizadores vulneráveis.

A resposta diz tudo sobre a mentalidade de quem desenha o espaço público...


"Não foi aceite a proposta de criar passadeira e/ou passagem p/ bicicletas (a via é basicamente distribuidora de tráfego Portela-Miraflores, s/ edifícios c/ acesso direto, exceto junto rotunda do fogo. A guarda metálica evita atravessamento pedonal."

É que depois há "acidentes de viação" e não se sabe bem como estas coisas poderiam ser evitadas... só por magia negra, quiça.



"Esta situação está referenciada, estando a aguardar que o prestador de serviços da EDP Distribuição efetue a retirada da coluna derrubada. (NA 103451424 Inc.6958829)."


Noutra zona ali perto após um atropelamento de um peão numa passadeira também fiz outro pedido... em 2015.

E também depois do relato de um meu vizinho que também usa a bicicleta como meio de transporte e que me disse que com o sol de final de tarde os automobilistas ficam "cegos" e não nos veem nas bicicletas e quase que ia levando com um carro por trás nesta ligeira subida onde nós vamos em esforço lento e eles (os carro) em aceleração. É que só pessoas que eu conheço que usam a bicicleta passam ali 5 pessoas, excluindo eu obviamente.


"Pedido: Dada a velocidade dos veículos nesta zona e a existência de paragens de autocarros e muitos peões, será possível criarem uma passadeira com cota alta para forçar a redução de velocidade dos carros/motas. Há dias uma senhora foi atropelada na passadeira.
(...)
Resposta: Informamos que não foi autorizada a colocação/instalação de lombas."

Reforcei em 2016... explicando que não pedi lombas mas passadeira em cota alta.


É que os técnicos inferiores da CMO nem sequer percebem o que é pedido, e não resolvem os problemas... se é assim tão difícil de mudar mentalidades se calhar o melhor seria mesmo mudar de técnicos e de executivo. É votar!

Mobilidade reduzida na Estrada da Outurela, Carnaxide

Tuesday, January 3, 2017

«Como é que um peão, um idoso, uma criança, um cego, uma pessoa de cadeira de rodas, alguém numa bicicleta podem circular em segurança se só se olha e investe na mobilidade automóvel?»

Não podem circular em segurança! Ponto.

E quiça segundo a ANSR só podem se usarem capacete na cabeça e assim fica tudo bem sem incomodar os fanáticos dos popós!

Hoje assisti no troço onde a CM Oeiras e o seu gabinete de mobilidade estão a fazer obras de alteração de perfil a esta vergonha que nos devia tocar a todos.


Sobre esta Estrada da Outurela já escrevi antes aqui:

Os que hoje nos tolham os futuros
http://asminhasbicicletas.blogspot.pt/2016/12/os-que-hoje-nos-tolham-os-futuros.html

Estes ciclistas a embaraçar o trânsito!
http://asminhasbicicletas.blogspot.pt/2016/11/estes-ciclistas-embaracar-o-transito.html

Legalizar o estacionamento ilegal e potenciar o aumento de perigo rodoviário descurando os transportes públicos, peões e utilizadores de bicicleta
http://asminhasbicicletas.blogspot.pt/2016/11/legalizar-o-estacionamento-ilegal-e.html


Não sendo eu técnico, não tenho conhecimento ou formação para desenhar soluções, quer-me ainda assim parecer que a imbecilidade que estão a fazer nesta Estrada da Outurela é derivado do pensamento reinante de que o automóvel particular é que é o futuro da mobilidade quando em muitos outros países e cidades há muito que se mudou o paradigma...

Era assim tão difícil criar uma ciclovia unidirecional de cada lado da Estrada da Outurela de forma a segregar o uso de velocípedes, cadeiras de rodas, carrinhos de bebés, e libertar os passeios para os peões? É assim tão complicado?




Se não sabem fazer melhor contratem gabinetes especializados, em Portugal e no estrangeiro há muito conhecimento de saber feito que pode minorar estes erros crassos de desenho urbano.

As cidades devem ser desenhadas para as pessoas, não para os carros!
https://www.youtube.com/watch?v=1tvYlUH9YRo
https://www.youtube.com/watch?v=NAr5sB6aivk

É preciso mudar de paradigma, enquanto há tempo e não dar mais tiros nos pés!


Carta à ANSR sobre o PENSE

Monday, January 2, 2017

Carta aberta à ANSR sobre o PENSE.


Caros srs. responsáveis da ANSR pelo PENSE,

Foi com alguma desilusão que passei os olhos no vosso trabalho PENSE - PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA e constatei que novamente a ANSR está com o foco errado, no que concerne aos meios ativos de locomoção nomeadamente o uso da bicicleta.

Ora não é que continuam a querer induzir o ónus da responsabilidade aos ditos utilizadores vulneráveis, quer peões quer utilizadores de velocípedes, no tema da segurança rodoviária?

Querendo agora e contra todas as estudadas e provadas realidades obrigar o uso de um capacete ao invés de focarem-se no real problema que causa a dita insegurança na via pública, e que é não mais que o excesso de veículos automóveis e a sua escessiva velocidade dentro das localidades.

E criar campanhas direcionadas aos utilizadores vulneráveis para que estes estejam informados?

As vossas campanhas de informação são péssimas, por exemplo criando e fomentando o medo do uso da bicicleta como meio de transporte, fazendo com que as pessoas se afastem desta solução. Ao invés deveriam copiar as boas campanhas que se faz um pouco pelo mundo que mostram pela positiva e pelo humor o uso deste meio e não criarem campanhas pela negativa fazendo transparecer que o uso da bicicleta é perigoso e até mortal!

Más campanhas da ANSR, pela negativa:



Boas campanhas, pela positiva:

Não obstante o uso do capacete em alguns videos, quiça movidos pela mesma percepção errada que o mesmo protege em todos os casos e feitos de forma arteficial (são spots publicitários) e não pela realidade, o facto é que estas campanhas são muito mais positivas e apelam ao bom-senso e ao civismo de forma positiva.

Sobre o estudo da obrigatoriedade do capacete para uso de bicicleta, mais uma vez e não obstante o facto de quem faz BMX, BTT ou ciclismo de estrada dever, e na sua grande maioria, usar capacete pois podem ter quedas em que este dispositivo pode efetivamente salvaguardar a cabeça de lesões, está mais do que provado quem em países onde a bicicleta é um meio de deslocação o seu uso não é obrigatório. Inclusive nota-se que os países que tem obrigatoriedade do seu uso tem registado um decréscimo da adopção da bicicleta, numa clara demonstração de causa-efeito.

Não faz sentido quem anda a 10kms/h para ir comprar pão ter de andar de capacete, ou mesmo para a difusão de modelo de sistemas de bicicletas partilhadas, como se vê nas grandes cidades pelo mundo.


Ou qualquer dia também vão estudar o uso de capacete pelos peões na via pública?



Estes seguintes video refletem a realidade, da segurança na via pública de bicicleta, e em que quase ninguém usa o dito capacete:


Mas isso não significa que o uso de um dispositivo de proteção passiva não possa em casos excepcionais efetivamente ser útil e proteger a cabeça, mas se assim é então quiça devessem estudar a possibilidade de obrigatoriedade de uso de cabeça em veículos automóveis, pois os números demonstram que há muitas colisões que provocam traumatismo cranianos aos ocupantes destes veículos. Seria uma medida que salvaria muitas vidas e até complicações em lesões que poderiam ser evitadas. Não vi no PENSE essa intenção, mas quiça deveria estar a ser ponderada.



O tema da segurança rodoviária é efetivamente de todos e para todos, mas o vosso foco sobre a insegurança não está apontado para o lado correto.

É preciso reduzir a velocidade excessiva e há muitos exemplos pelo mundo de como se faz. Mais peões e mais bicicletas são uma forma de reduzir essa insegurança, as medidas que fizerem diminuir esses meios são contraproducentes! PENSEM!


Cmpts

Cidades humanas...

Sunday, January 1, 2017

Em Lisboa a, tímida mas corajosa, abordagem de obras à mobilidade em modos ativos estão quase a acabar e em breve poderemos ver os frutos desse investimento nas pessoas e na cidade.

(imagem da página do facebook Gobierno de Buenos Aires)

Hoje dia 1 de janeiro de 2017 fui com a família, de carro é certo, almoçar perto da Praça do Saldanha em Lisboa, e quase que parecia um domingo qualquer numa aldeola no meio do nosso Portugal profundo, tal era a diferença para a azáfama dos dias correntes deste eixo central.

Ainda assim deu para ver em 10 minutos os tais 5 ciclistas que o PSD Lisboa afirma serem os únicos utilizadores das dezenas de quilómetros de ciclovias que a CML esbanjou do erário público.


(oh o quinto ciclista lá ao fundo...)

Gosto da maneira como enquadraram a calçada artística com este material de cimento branco mais usável para peões, carrinhos de bebé, cadeiras de rodas, e pessoas com trolleys. E não foi preciso alcatroar com aquele alcatrão escuro que se vê em Paris ou Londres, continua com a luminosidade branca que caracteriza os passeios do centro e sul do país.

Como em todos os projetos há sempre pormenores menos bem conseguidos, pena é que os técnicos da CML não peçam a opinião e apoio das associações e dos utilizadores de bicicleta mais experientes, ou até de gabinetes especializados em Portugal e no estrangeiro, a fim de não cometerem erros de desenho que depois na obra exponenciam perigos desnecessários se a infraestrutura fosse bem feita.

Exemplo é esta ciclovia que circunda a praça do Saldanha, assim como aliás a que existe na Praça do Marquês de Pombal na outra ponta da mesma Avenida Fontes Pereira de Melo em Lisboa.

Porque raio se desenhou a ciclovia no meio da praça ao nível do passeio, mesmo que segregado? Os peões vão continuar a invadir esta via pois não há cultura ainda para perceber que ali não devem andar. Só com um número elevado de bicicletas a rolar, que eu sinceramente desejo e acho que irá acontecer, mas vai sempre haver uma ovelha tresmalhada a furar as regras de conduta.

Não era melhor ter feito no lugar onde aqueles carros estão estacionados (ver primeira foto de cima) o prolongamento da ciclovia? Não era melhor até para os cruzamentos, mantendo a ciclovia com prioridade, fazendo-a elevada em relação à cota da estrada para abrandar o trânsito motorizado no atravessamento?


Mas se há coisas menos bem conseguidas, há que dar o mérito quando merecido, e a praça está mais ampla, mais humana, mais usável. Com muitos bancos de jardins, dos bons, em madeira.

E para quem conhece a zona e a sua vivência o que dizer de finalmente a passagem de peões que era um pesadelo para atravessar uma dúzia de metros onde antes se tinham de fazer 3 passadeiras distintas e atravessar 4 faixas de rodagem agora está uma larga e funcional passadeira que une as duas laterais da avenida sendo possível fazer a travessia de um só fólego.

Onde antes os peões se "atiravam para a estrada para alcançar a outra margem" agora está uma passadeira para as pessoas, todas as pessoas, pois a CML tem investido muito nas infraestruturas de inclusão daqueles que tem mobilidade reduzida.
Espetacular!!! Muito bom trabalho!



Ainda assim, na minha opinião, a Avenida está com um perfil de autoestrada, com muitas vias e pouco espaço pedonal e cheia de obstáculos.



É capaz de ser útil este tema do placard com os lugares de estacionamento disponíveis, mas o lettering dos nomes dos parques parece pequeno, e quiça devesse estar antes no semáforo vermelho para se ler enquanto estivessem parados, pois no momento de aceleração duvido que se consiga ler.


Estes bancos são um pormenor interessante, quiça para fazer a segregação entre peões e a ciclovia, vamos ver com o tempo se resulta... mas quando os vi admito que só me fez lembrar este excerto da letra da música dos Azeitonas - "Anda comigo ver os aviões" e imaginar um par de namorados ali sentados a inalar o CO2 dos escapes.
«...
Anda comigo ver os automóveis à avenida
A rasgar nas curvas
A queimar pneus
...»
Eu sei que é parvo, mas foi o que pensei... não mando no meu cérebro.

Fiz este pequeno video, desta vez dentro do carro, no lugar do pendura, antes de pintarem a via reservada de BUS no sentido descendente da Praça do Saldanha para a Praça do Marquês.
Hoje havia pouca gente a circular, quer a pé quer de bicicleta.



Já tinha antes feito outro do lado oposto, no sentido ascende, onde num sábado lá passei na minha bicicleta elétrica.


"Ah e tal é uma vergonha, querem fazer os Lisboetas andarem todos a pé e de biciclete! E os carros por onde passam? Estas modernices lá do norte da Europa não servem para a nossa cidade..."

Então mas parece que funciona bem em Santiago do Chile, no Chile.



E também em Buenos Aires, Argentina.


Vejam mesmo estes links, vale a pena!

E qual é assim a grande diferença que salta à vista nestes dois vídeos de cidades latinas na América do Sul? Qual é? Para além de terem passeios largos, faixas de rodagens mais estreitas para redução de velocidade, e de delimitação entre o trânsito e os peões? Qual é?

É que quase não há estacionamento para automóveis na rua...! O horror! O drama!

Quantas ruas conhecem com trânsito automóvel que não permitam de todo estacionamento automóvel? Sem ser a Rua da Prata e a Rua do Ouro não estou a ver muitas mais.
(Eu não conheço Lisboa inteira, mas duvido que hajam muitas dessas ruas... but you get the point, right?)

Uma cidade mais humana tem de ser mais equilibrada. Eu não condeno o uso do carro como meio de transporte, eu tenho um carro, e uso bastante, só não abuso do mesmo. O que não consigo aceitar são as políticas que não dão liberdade de escolha a todos, e previligiam uns em detrimentos dos restantes.
E os enormes custos que daí advêm, para todos!!
 

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