Já que as autoridades e entidades responsáveis não fazem o que lhes compete vai de que temos de ser nós a explanar que para se ultrapassar um veículo é preciso cumprir o artigo 38.º do Código.
Mais a mais se for um velocípede!
Ver aqui o Código da Estrada
SUBSECÇÃO II Ultrapassagem
Artigo 38.º Realização da manobra
(...)
2 - O condutor deve, especialmente, certificar-se de que:
a) A faixa de rodagem se encontra livre na extensão e largura necessárias à realização da manobra com segurança;
b) Pode retomar a direita sem perigo para aqueles que aí transitam;
c) Nenhum condutor que siga na mesma via ou na que se situa imediatamente à esquerda iniciou manobra para o ultrapassar;
d) O condutor que o antecede na mesma via não assinalou a intenção de ultrapassar um terceiro e veículo ou de contornar um obstáculo;
e) Na ultrapassagem de velocípedes ou à passagem de peões que circulem ou se encontrem na berma, guarda a distância lateral mínima de 1,5 m e abranda a velocidade.
3 - Para a realização da manobra, o condutor deve ocupar o lado da faixa de rodagem destinado à circulação em sentido contrário ou, se existir mais que uma via de trânsito no mesmo sentido, a via de trânsito à esquerda daquela em que circula o veículo ultrapassado.
4 - O condutor deve retomar a direita logo que conclua a manobra e o possa fazer sem perigo.
5 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 120 a € 600.
É que ainda os estou a ajudar a perceber que podem evitar uma pesada multa...!
Deviam era agradecer.
Mas no fundo, no fundo, não tem a ver com o cumprir ou não o código, tem a ver com a segurança das pessoas que circulam na via pública e que ao contrário de um automobilista quem vai a pé ou de bicicleta não tem a mesma proteção... no fundo tema a ver com o respeitar a vida humana! Respeito pelos outros, segurança para todos!
"Ah e tal, o que é isso do MUBi?"
É ir ver a www.mubi.pt e descobrir.
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MAMIL e o respeito ao código da estrada
Sunday, January 4, 2015
Se procurarem na net por MAMIL irão encontrar muitos artigos sobre o tema, cujo significado é "Middle Age Man In Lycra"
Refere-se a uma "moda" que por cá tardou mas que apareceu agora com alguma força e que não mais é que a malta andar aí toda equipada de pés à cabeça como os "pros" do ciclismo e do btt.
Hoje precisei de ir a um sítio e fui de carro, passei na Marginal de Oeiras e em estradas ali para o Jamor e Queijas, e eram bandos deles... bandos enormes... MAMIL's!
Não tenho nada contra e acho muito bem! :)
Pelo menos estes começam a adoptar estas atividades desportivas de bicicleta, o que é um primeiro passo. Estes ciclistas de fim de semana terão mais propensão a pegar numa bicicleta no dia a dia do que alguém que se desloca sempre e só de carro.
O que me custa é que tal como em todo lado há quem não respeite ou se dê ao respeito.
Em pleno dia vários desdes ciclistas de estrada vestidos de negro de cima a baixo, confundiam-se com as sombras e nem sempre são visíveis na estrada.
Vi muitos a não ocuparem o seu lugar, circulando nas bermas a alta velocidade - não devem ainda ter visto um video que por aí circula de um moço a fazer um 360º quando toca num objeto numa berma.
E quando vinha a subir ali a Av. Tomás Ribeiro de Queijas para Carnaxide apanho dois rapazes aí dos seus 50 a 60 anos totalmente MAMIL - eu admiro estas pessoas, a sério - que já deviam estar no final da sua volta matinal.
Resolvi seguir as regras à risca.
Tinha traço contínuo e apesar de circularem à direita da estrada sem berma não dáva para deixar os tais 1,5 mts que a lei dita por isso fiquei ali atrás deles a 10kms/h, sem pressionar e a uma distância aceitável, não buzinei nem dei sinal de presença para além do normal barulho do motor.
Começou a formar-se uma fila de trânsito, óbvio.
Atrás de mim começam a buzinar-me! A mim!
Dois condutores não aguentaram e ultrapassaram-me a mim (ao meu carro), e aos ciclistas.
Ai e tal o código, a lei, e o camandro...
Os dois rapazes dos seus 50 a 60 anos já no final da subida e em claro esforço, já a uns 5kms/h fizeram-me sinal para os passar, pois estavam a ficar incomodados com a fila de trânsito que entretanto percepcionaram pelas buzinadelas.
Portanto, isto da lei é uma coisa muito bonita mas se ninguém cumpre de pouco serve...
No meu percurso de commute casa-trabalho, onde há muito espaço para se fazer uma ciclovia (ou troços de ciclovia) defendo que se deve segregar o trânsito pois aquilo não é uma rua mas uma estrada.
Não é viável acontecer este exemplo que aqui deixo de alguém respeitar o traço contínuo e ficar pacientemente atrás dos velocípedes. É utópico.
Refere-se a uma "moda" que por cá tardou mas que apareceu agora com alguma força e que não mais é que a malta andar aí toda equipada de pés à cabeça como os "pros" do ciclismo e do btt.
Hoje precisei de ir a um sítio e fui de carro, passei na Marginal de Oeiras e em estradas ali para o Jamor e Queijas, e eram bandos deles... bandos enormes... MAMIL's!
Não tenho nada contra e acho muito bem! :)
Pelo menos estes começam a adoptar estas atividades desportivas de bicicleta, o que é um primeiro passo. Estes ciclistas de fim de semana terão mais propensão a pegar numa bicicleta no dia a dia do que alguém que se desloca sempre e só de carro.
O que me custa é que tal como em todo lado há quem não respeite ou se dê ao respeito.
Em pleno dia vários desdes ciclistas de estrada vestidos de negro de cima a baixo, confundiam-se com as sombras e nem sempre são visíveis na estrada.
Vi muitos a não ocuparem o seu lugar, circulando nas bermas a alta velocidade - não devem ainda ter visto um video que por aí circula de um moço a fazer um 360º quando toca num objeto numa berma.
E quando vinha a subir ali a Av. Tomás Ribeiro de Queijas para Carnaxide apanho dois rapazes aí dos seus 50 a 60 anos totalmente MAMIL - eu admiro estas pessoas, a sério - que já deviam estar no final da sua volta matinal.
Resolvi seguir as regras à risca.
Tinha traço contínuo e apesar de circularem à direita da estrada sem berma não dáva para deixar os tais 1,5 mts que a lei dita por isso fiquei ali atrás deles a 10kms/h, sem pressionar e a uma distância aceitável, não buzinei nem dei sinal de presença para além do normal barulho do motor.
Começou a formar-se uma fila de trânsito, óbvio.
Atrás de mim começam a buzinar-me! A mim!
Dois condutores não aguentaram e ultrapassaram-me a mim (ao meu carro), e aos ciclistas.
Ai e tal o código, a lei, e o camandro...
Os dois rapazes dos seus 50 a 60 anos já no final da subida e em claro esforço, já a uns 5kms/h fizeram-me sinal para os passar, pois estavam a ficar incomodados com a fila de trânsito que entretanto percepcionaram pelas buzinadelas.
Portanto, isto da lei é uma coisa muito bonita mas se ninguém cumpre de pouco serve...
No meu percurso de commute casa-trabalho, onde há muito espaço para se fazer uma ciclovia (ou troços de ciclovia) defendo que se deve segregar o trânsito pois aquilo não é uma rua mas uma estrada.
Não é viável acontecer este exemplo que aqui deixo de alguém respeitar o traço contínuo e ficar pacientemente atrás dos velocípedes. É utópico.
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